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26 de maio de 2017 | 12:20

Cadeia produtiva do cravo na Bahia ganha reforço do ministério da Agricultura e do IBGE

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Sensação de dever cumprido. Com esse sentimento o deputado estadual Hildécio Meireles findou a audiência pública realizada pelas comissões de Agricultura e Política Rural e de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo, a qual preside, na manhã desta quinta-feira (25), na Cidade de Valença, que debateu sobre o “fortalecimento da cadeia produtiva do cravo da índia e seus efeitos”.Segundo explicou Meireles, um dos principais itens reivindicados pelos agricultores familiares da região do Baixo Sul, foi assegurado pelo presidente do IBGE na Bahia, Artur Ferreira, que é o registro da produção do cravo-da-índia no banco de dados do instituto para o mês de julho do próximo ano. E não parou por aí. Aliado a isso, o superintendente federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento na Bahia, Osanah Rodrigues Setúval, se comprometeu pelo reconhecimento e zoneamento da produção do cultivo pelo Ministério da Agricultura.“Estas importantes medidas, sem dúvida, proporcionarão melhores condições para o crescimento do cultivo e comercialização, a exemplo de abertura de linha de crédito, dentre outros incentivadores”, comemorou, enfatizando que resta entregar apenas à secretaria estadual de Agricultura a ‘Carta do Cravo’ como reforço. “Afinal, a nossa luta é mais do que legítima, pois apesar de o cravo da índia ser uma cultura nativa da parte oriental do planeta, encontra-se presente em quase todos os 14 municípios do Território do Baixo Sul, mas que hoje vem sofrendo um grande impacto na produção e carece de políticas públicas para voltar a expandir o cultivo,a comercialização, que mesmo em crise produz 4 mil toneladas/ano, mas já atingiu índices de 14 mil toneladas ano. Estima-se ainda que estejam interligados a cadeia produtiva do Cravo um contingente de 50 mil pessoas entre a sua produção, colheita e comercialização”, destacou.

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