26 de maio de 2017 | 19:29

Aleluia diz que audiência é oportunidade para desfazer mentiras sobre o Escola Sem Partido

salvador

O líder do DEM na Câmara Municipal de Salvador, vereador Aleluia, salientou nesta sexta-feira (26) que a audiência pública sobre o projeto Escola Sem Partido que será realizada na segunda (29), no plenário da Câmara Municipal de Salvador, é mais uma oportunidade para esclarecer o que é o projeto. “Há muita desinformação difundida sobre o projeto, de forma proposital”, salientou Aleluia.O evento na Câmara Municipal de Salvador ocorre às 9h e contará também com as presenças do coordenador nacional no movimento Escola Sem Partido, Miguel Nagib, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC/RJ). “Estão dizendo que o Escola Sem Partido propõe uma mordaça, o que não é verdade, ou que os professores estariam impedidos de ensinar, por exemplo, a teoria da evolução, como insinuou o deputado Bacelar. Isso é absurdo, é falso!”, rebateu Aleluia. O democrata salienta que o projeto é claro ao dizer que o professor deve apresentar com imparcialidade todos as teorias e abordagens sobre um fato. “O que não pode ocorrer é o aluno ser ridicularizado por conta de sua crença religiosa. Assim como não pode ser discriminado devido ao posicionamento político ou moral que traz individualmente ou compartilhado com a família”, salientou Aleluia.O vereador democrata apresentou na Câmara Municipal de Salvador projeto de lei que institui o Escola Sem Partido na capital baiana. “Foi o primeiro projeto a ser apresentado nessa legislatura. Mas já conseguimos aprovar um projeto de indicação ao Executivo que prevê a colocação dos cartazes que expõem em sala de aula os deveres dos professores”, lembrou o líder do DEM. Aleluia salientou que acredita no princípio da subsidiariedade. “Um dos seis deveres que o projeto salienta é que o professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções. Este é um princípio basilar. Impôr uma moral estatal é comum somente a regimes autoritários; esse papel é da família e deve ser respeitado”, salientou o democrata.

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