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Interceptação dos diálogos teve autorização da Justiça 26 de março de 2017 | 08:09

‘Vinho do porto’ era um dos códigos para propina na Carne Fraca, suspeita PF

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Investigadores da Operação Carne Fraca suspeitam que a chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal, do Ministério da Agricultura, no Paraná, Maria do Rócio Nascimento, se refere à propina supostamente recebida de empresários do setor alimentício como “vinho do porto”, em um diálogo de telefone monitorado em 2016, com autorização da Justiça. Ela é um dos alvos centrais das investigações da Polícia Federal de crimes de corrupção e fraudes em fiscalizações em frigoríficos e empresas de embutidos. Presa preventivamente desde sexta-feira, 17, quando foi deflagrada a Carne Fraca, Maria do Rocio é apontada como uma das líderes da suposta organização criminosa que tinha o fiscal Daniel Gonçalves Filho, como peça central. Em um dos casos nos quais é flagrada por interceptações da Polícia Federal, a fiscal conversa com a irmã, Sônia Mara do Nascimento, sobre supostas propinas que receberia do empresário Roberto Borba Coelho Junior, da empresa Multicarnes Representações Comerciais. A irmão também foi presa na operação.

Estadão
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