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Deputados do PSOL protestaram na sabatina da CCJ do Senado; Jean Wyllys (RJ) segurou cartaz com questionamento contra Alexandre de Moraes 22 de fevereiro de 2017 | 06:55

Sessão do Senado teve protesto e quórum ‘flutuante’

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Antes mesmo de começar a sabatina de Alexandre de Moraes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça-feira, 21, por volta das 10h15, deputados do PSOL foram até o Senado para protestar contra a indicação. A sessão, no entanto, foi mais tranquila do que o esperado. Nem o ministro licenciado da Justiça, conhecido pelo temperamento difícil, nem os senadores da oposição se excederam. A sala chegou a ficar esvaziada. Antes de começar a sabatina, os deputados do PSOL Chico Alencar (RJ) e Ivan Valente (SP) foram barrados por portarem cartazes de protesto contra a indicação de Moraes. Após negociarem com a segurança a entrada sem os cartazes, eles descumpriram o acordo e exibiram as mensagens: “Elege-se um julgador ou blindador?”; “Investigado ou réu pode escolher seu juiz?”; “Excelência acadêmica combina com plágio?”. Os cartazes faziam referência à ligação de Moraes com investigados na Lava Jato e também ao caso de suposto plágio acadêmico do indicado, que ele negou durante a sabatina. A oposição atrasou em uma hora a fase de arguição de Moraes. Os oposicionistas apresentaram questões de ordem para atrasar a sabatina, pedindo que Moraes prestasse esclarecimentos sobre a atividade de advocacia de sua mulher, Viviane. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo afirma que ela tem ações em andamento no STF. As contraditas foram feitas pelos tucanos Aloysio Nunes (SP) e Aécio Neves (MG), que traziam relatórios técnicos. “O advogado é livre. Esse é um dos princípios básicos do Direito Processual Brasileiro, a liberdade de atuação do advogado. De modo que penso que essa questão, sinceramente, não merece maiores indagações por parte desta comissão”, disse Aloysio, em defesa da mulher de Moraes. Por fim, os pedidos de adiamento foram recusados. Leia mais no Estadão.

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