25 de fevereiro de 2017 | 12:45

Redução de agressões no Carnaval pode estar relacionada à diminuição das cordas

salvador

A queda em 30% nos atendimentos de agressão física nos três primeiros dias de Carnaval de Salvador em relação ao mesmo período do ano passado pode estar relacionada à redução dos blocos com cordas. Até as 6h deste sábado, foram contabilizados 1.124 atendimentos em saúde, um decréscimo 23,6% comparado ao terceiro dia de festa em 2016. Parte desse redução é atribuída pela diminuição considerável dos episódios de agressão física apresentada nos circuitos. Até o momento, os postos contabilizaram uma redução de 36,6% nos atendimentos decorrente de agressão por arma branca, proveniente do uso de pedra, lata, lâmina, e de 30% nas admissões causadas por agressão física em relação a 2016. Os números foram apresentados hoje em coletiva na Sala Oficial de Imprensa do Carnaval, no Campo Grande, que teve também a participação dos secretários de Mobilidade, Fábio Mota, e de Cultura e Turismo, Cláudio Tinoco. Para o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, a ampliação da programação com trio sem cordas pode ser um dos motivos que causam a diminuição dos casos de violência. “A gente só pode ter um análise melhor fundamentada na Quarta-feira de Cinzas. Mas a programação mais extensa de trios sem cordas pode ser indicativo de redução das agressões físicas nos circuitos. O fato é que existe uma queda consistente no número de agressões, inclusive de ocorrências com maior gravidades e isso evidência um Carnaval mais tranquilo até o momento que o ano passado”, esclareceu o gestor.

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