25 de fevereiro de 2017 | 10:30

Lava Jato investiga elo de operadores do PMDB com general de Angola

brasil

A Procuradoria da República afirma que os operadores do PMDB Jorge Luz – alvo da Operação Blackout, 38.ª fase da Lava Jato deflagrada na quinta-feira, 23 – e João Augusto Henriques, preso em setembro de 2015 na Operação Ninguém Durma, 19.ª fase, ‘atuaram de forma criminosa’ para uma empresa do general João Baptista de Matos, ex-chefe do Estado Maior de Angola, fechar contrato com a Petrobrás. “Jorge Luz enviou mensagem de e-mail para João Henriques e para João Baptista de Matos sobre o mercado de biocombustível em Angola, com o seguinte texto: ‘Caro General João Batista, Favor conhecer os anexos. Saudações, Jorge Luz’ (Tabela 41), possuindo três anexos. Destaca-se nos anexos ao e-mail a carta encaminhada por Jorge Luz ao General João Baptista de Matos, propondo reunião a ser realizada em Miami, Flórida/EUA, a qual contaria com a presença de Jorge de Oliveira Rodrigues, identificado como sendo ‘gerente de Bio Combustível da Petrobrás’”, destacou o Ministério Público Federal no pedido de prisão de Jorge Luz e Bruno. Segundo a força-tarefa, a reunião proposta por Jorge Luz foi aceita pelo general angolano e ocorreu na Flórida, em 11 de julho de 2009. Onze dias depois, detalha a Procuradoria, Luz recebeu um e-mail de endereço eletrônico particular de Jorge Oliveira Rodrigues. Leia mais no Estadão.

Estadão
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