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Beto Fagundes foi diretor-administrativo da Câmara Municipal de Salvador 04 de janeiro de 2017 | 18:56

Vereadores travam indicação de aliado de Câmara para subsecretaria

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A especulação de que o ex-presidente da Câmara Municipal de Salvador, Paulo Câmara (PSDB), estaria planejando indicar o ex-diretor-administrativo da Casa, Beto Fagundes, para o cargo de sub-secretário na secretaria municipal de Obras Públicas provocou uma reação irada em vereadores da base do prefeito ACM Neto (DEM). Um grupo de governistas já discute seriamente a possibilidade de ir ao prefeito recomendar que ele não faça “a loucura” de aceitar a indicação. Um dos vereadores chegou a atribuir um dos motivos da inviabilização da candidatura à reeleição de Câmara à presidência do Legislativo ao comportamento do seu ex-diretor administrativo. Segundo seu relato, quando foi diretor-administrativo, ele teria comprado brigas tanto com os edis quanto com os funcionários do Poder. Não é a primeira vez que os vereadores se insurgem contra o afilhado de Câmara. Quando negociava sua participação no governo com ACM Neto, o então presidente do Legislativo sugeriu seu nome para assumir a secretaria municipal de Obras Públicas. Neto não teria aceito a indicação, no entanto, devido à reação contrária dos vereadores. Na Praça Municipal, conta-se que, na época, eles teriam formado uma fila para pedir a Neto que não nomeasse o executivo. Câmara indicou, então, o nome de José Cabral, ex-diretor financeiro da Câmara, e o de Marcus Passos, um assessor da diretoria da Câmara de sua confiança, o qual o prefeito acabou nomeando como representante do tucano em seu governo.

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