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Deputados do PSL, partido de Nilo, visitaram ontem Otto Alencar na companha de Angelo Coronel 26 de janeiro de 2017 | 09:38

Dois deputados do PSL abandonam Nilo e tornam quadro incerto na Assembleia

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Uma dia antes de promover um almoço a fim de demonstrar força na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, previsto para esta quinta-feira, no restaurante Barbacoa, o deputado estadual Marcelo Nilo (PSL) foi comunicado ontem por dois deputados de seu próprio partido de que estão fora de sua campanha e apoiarão seu principal adversário, Angelo Coronel (PSD). Os deputados Manassés e Alan Castro, do PSL, se reuniram ontem à noite com Coronel e confirmaram apoio ao candidato do PSD. “O momento político pede isso. Hoje, nós vivemos um momento que pede mudança. Nada contra a pessoa de Nilo, mas há uma necessidade de mudança, disse Manassés a este Política Livre, observando que evoluiu para a decisão de apoiar a candidatura de oposição depois de ter contestado, dentro de seu próprio partido, a candidatura à reeleição de Nilo pela sexta vez consecutiva. “Defendi outro nome dentro do partido. Eu e Alan conversamos e resolvemos apoiar Angelo Coronel. Isto vai fazer bem para a Assembleia e o Estado da Bahia”, disse o parlamentar, que visitou, junto com Alan, o presidente do PSD, Otto Alencar, na companhia de Coronel ontem. As defecções devem representar um desfalque na estrutura eleitoral do presidente, que contava ter 30 votos fechados na base governista para vencer a eleição, o que o torna completamente dependente da oposição para ganhar o pleito. Se depois do abandono dos dois parlamentares do PSL Nilo tiver 28 votos assegurados na bancada governista, ele precisará do apoio de quatro e não mais de dois deputados de oposição, como já tem, para obter os 32 votos, número mínimo para assegurar a reeleição na Casa.

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