12 de janeiro de 2017 | 15:30

Comércio formal e informal comemoram aumento das vendas no Bonfim

salvador

O clima abençoado da Lavagem do Bonfim nesta quinta-feira (12), em Salvador, refletiu sobre comerciantes e ambulantes que tiraram o dia para trabalhar no circuito. Isso porque diversos trabalhadores registraram aumento no fluxo de vendas em comparação com a festa de 2016. O clima de fé e de otimismo também contagiou a Associação dos Feirantes e Ambulantes de Salvador e Região Metropolitana (Asfaerp), que espera incremento de até 25% em comparação ao ano passado, principalmente para aqueles que comercializam bebidas. “A perspectiva é que a lavagem desse ano seja melhor. Ainda não temos uma avaliação concreta porque a festa está em andamento, mas posso afirmar que o principal fator dessa expectativa para aumento das vendas ocorre por conta da marca patrocinadora. A Skol tem levado vantagem porque é uma bebida com grande aceitação,e a procura por ela aumenta todo dia”, disse o presidente da Asfaerp, Marcos Cazuza Luiz Neves. A previsão da Asfaerp coincide com a estimativa da instituição no último Réveillon da capital baiana. Na época, 90% dos vendedores e ambulantes associados que trabalharam no período dos festejos reportaram crescimento na venda de bebidas, segundo a própria entidade. Vale lembrar que, em agosto passado, a Prefeitura e a Ambev (responsável pela Skol) firmaram o maior contrato de patrocínio para grandes eventos na cidade, com investimentos da ordem de R$ 30 milhões anualmente, válidos por três anos, para a realização de festas como Réveillon, Lavagem do Bonfim, Carnaval, além dos festivais da Cidade e da Primavera. Para a festa do Bonfim de hoje, 365 vendedores que atuam no comércio informal foram credenciados. O motorista Renato de Assis Santos abriu mão da profissão de rotina para ir vender água, refrigerante e cerveja no cortejo religioso. “O Bonfim sempre foi bom para vender. Basta saber vender”, revelou, enquanto atendia a uma fila de clientes. Em pouco mais de duas horas, ele havia vendido 75 latinhas de cerveja, o que rendeu uma média de R$ 150. ” À medida que a galera for andando, eu vou também”. A melhora nas vendas atingiu tanto o comércio informal como o formal. Dirce Cajado, 63, dona da barraca Railu há 18 anos, estava satisfeita com o faturamento alcançado em apenas três horas do início da Lavagem do Bonfim. Somente nesta manhã, ela havia faturado R$ 350, enquanto que no mesmo período do ano passado o valor foi de R$ 250. “Esse ano tem mais gente, o movimento melhorou”, afirmou a comerciante, que vende lanches, bebidas, doces, salgados, jornais e revistas. Igino Dias Gonzaga, 66, dono do Bar Recanto do Gino, próximo ao Elevador Lacerda, também exaltou a movimentação de pessoas na festa e disse ter faturado 10% a mais em comparação a 2016.

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