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25 de outubro de 2016 | 11:35

Rui Costa diz que Alice não foi a melhor escolha

bahia

Em entrevista concedida ao jornalista Luis Nassif e publicada no jornal GGN, o governador Rui Costa (PT) fez um rápido balanço das eleições municipais, das quais a sua candidata, Alice Portugal (PCdoB), saiu derrotada. Para o petista, o intrincado processo de escolha do representante governista foi um dos fatores que contribuíram para o resultado. “ACM Neto conseguiu uma grande vitória em Salvador. Tivemos problemas na definição do candidato.Tentei Olivia, do PCdoB, negra, que foi nossa secretária. Mas o PCdoB preferiu Alice Portugal, cujo histórico político foi sempre como deputada estadual lutando em favor dos servidores e não discutindo a cidade”, declarou, acrescentando que o democrata se beneficiou com os pontos negativos da gestão anterior.“Sempre que um prefeito assume, sucedendo um gestor mal avaliado, ele sobe rapidamente. ACM Neto sucedeu o prefeito João Henrique, que foi um desastre completo. ACM Neto assumiu nessas condições, elevou o IPTU em 3 mil porcento e ficou com caixa para obras. ACM Neto está cercado pelos Menudos, jovens empresários de Salvador que estão enriquecendo rapidamente”, criticou.Ainda sobre as eleições, o governador ressaltou a importância de o candidato estar sempre na rua e próximo ao povo, o que não teria acontecido com Assis (PT), em Conceição do Coité, e Fernando Haddad (PT), em São Paulo. “Estou na rua o tempo todo. Em um ano e dez meses, foram 206 viagens ao interior, visitando 130 municípios, 209 escolas. Em toda viagem, visito a escola local”, prosseguiu.Rui também comentou um assunto que tem dividido opiniões de aliados: a relação com os prefeitos do interior.De acordo com o petista, estão sendo implantados modelos regionais de consórcios para infraestrutura e saúde. “Cada prefeitura, isoladamente, não consegue equipamentos. Formamos 16 consórcios de infraestrutura, todos com equipamentos para manutenção de estradas, máquinas para fazer aguadas e sistemas de águas”, explicou.“Na saúde adotamos o modelo de política regional para atendimento especializado. Estamos convencendo prefeitos a transformar seus hospitais municipais em policlínicas regionais para garantir atendimento. No passado, houve um modelo de multiplicação de pequenos hospitais, de 20 a 50 leitos sem nenhuma resolutividade, mal funcionando sequer como UPA, mas consumindo montanhas de recursos”, completou, informando ainda que foram iniciadas quatro das 11 policlínicas planejadas. Neste modelo, o governo arca com 100% do investimento e 40% do custeio. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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