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Carlos Zarattini (esq), Guido Mantega (centro) e Cândido Vaccarezza (dir) 29 de setembro de 2016 | 14:30

PF suspeita de pagamentos a Mantega, Vaccarezza e Zaratini ligados a obra da Odebrecht em SP

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Ao avançar sobre as anotações e codinomes utilizados pela cúpula da Odebrecht para o pagamento de propinas em obras em todo o País, a Polícia Federal aponta a suspeita de repasses ilícitos ao ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, ao ex-deputado e ex-líder do Governo na Câmara Cândido Vaccarezza (PT), e ao deputado Carlos Zarattini (PT-SP) referentes a contratos da empreiteira com a Prefeitura de São Paulo em 2011. A anotação sob suspeita dos investigadores está no celular de Marcelo Odebrecht, em uma pasta intitulada como ‘Crédito’ e com a expressão “BMX: Vacareza e Zaratini 3%, sendo 3 deles, mais 1 GM até outubro. Depois 21M p/GM e 2 para V + Z”. Para a PF, a referência aos então deputados e ao ex-ministro (identificado pela sigla GM) estariam relacionadas às obras da BMX Empreendimento Imobiliário e Participações S/A, uma incorporadora responsável pela obra Parque da Cidade – construções residenciais, comerciais e até um shopping feito pela Odebrecht na capital paulista. O celular do empreiteiro foi apreendido na 14.ª fase da Lava Jato, chamada Erga Omnes, deflagrada em junho de 2015. Leia mais no Estadão.

Estadão
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