30 de agosto de 2016 | 19:07

Polícia conclui que empresário alvo da Operação Turbulência se suicidou

bahia

O empresário Paulo César de Barros Morato, 47, um dos alvos da Operação Turbulência, da Polícia Federal (PF), cometeu suicídio no dia 21 de junho. Essa é a conclusão da Polícia Civil de Pernambuco sobre a morte de Morato, cujo corpo foi encontrado no dia seguinte à deflagração da operação, em um motel de Olinda, Região Metropolitana do Recife.O caso foi detalhado hoje (30) em entrevista coletiva na sede da Polícia Civil, na capital pernambucana, e o inquérito foi concluído depois de mais de dois meses da morte do empresário. O corpo de Morato foi encontrado em um motel do município de Olinda, Região Metropolitana do Recife, no dia 22 de junho, e a conclusão foi apresentada pela delegada da 9ª Delegacia de Homicídios de Olinda, responsável pelo caso, Gleide Ângelo, a perita criminal Vanja Coelho e a promotora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) Rosângela Padela.A causa da morte já havia sido divulgada. Exames periciais realizados nas vísceras do empresário identificaram envenenamento por organofosforado, substância encontrada em pesticida de conhecido popularmente como “chumbinho”, de venda proibida no Brasil. Não havia ainda, no laudo, a informação de suicídio ou homicídio a partir do veneno.Com a análise de todas as outras provas do caso, a delegada Gleide Ângelo foi segura ao apresentar o resultado da investigação: “O inquérito tem 537 páginas. Eu não tenho a menor dúvida de que foi suicídio. Eu não tenho nenhum indício, em nenhum fato, depoimento, denúncia, nada, de que alguém tenha cometido crime contra Morato. E as imagens fala por si só. A gente teve a sorte de ter, nesse estabelecimento, 16 câmeras”, enfatizou.

Agência Brasil
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