24 maio 2025
O plenário da Câmara aprovou, por 282 votos a 140, o projeto de renegociação das dívidas dos estados (Projeto de Lei Complementar 257/16, do Executivo) na forma de emenda substitutiva do relator, deputado Esperidião Amin (PP-SC). Após muito debate, Amin retirou da proposta a proibição expressa aos aumentos de servidores por dois anos consecutivos. Deputados da oposição obstruíram a votação da matéria, enviada originalmente pela presidente afastada Dilma Rousseff. O plenário ainda votará ; os destaques.O líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy, defendeu o texto apresentado pelo relator e chamou atenção para os absurdos da versão do projeto enviada ao Congresso por Dilma Rousseff. Segundo ele, a petista pretendia suspender a admissão e contratação de pessoal, inclusive por estatais, autarquias e fundações, além de impedir reajustes. “As condições que o PT queria iriam prejudicar o funcionamento do Ministério Público dos estados, do Judiciário, das assembleias legislativas, dos tribunais de contas, das polícias civil e militar. Iria levar a demissões em importantes instituições brasileiras”, criticou o tucano. Imbassahy reprovou ainda a tentativa de parlamentares ligados a Dilma de atacar o governo Temer e dar falsas notícias da tribuna. “Desafio o PT a dizer se não foi esse o projeto que Dilma mandou”, acrescentou. Conforme ainda o líder, o relatório de Amin respeita o funcionalismo público. Ele defendeu a aprovação do parecer, pois acredita que a missão da Câmara é reconstruir a economia nacional, destroçada após anos de uma gestão incompetente e corrupta. “Queremos interromper a trajetória crescente do desemprego, reduzir a inflação e recuperar a renda dos brasileiros”, completou.