PR adia indicação de vice de Cláudio Silva

A definição da composição da chapa encabeçada pelo ex-superintendente de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), Cláudio Silva (PP), que concorrerá à prefeitura de Salvador durante o pleito deste ano vai demorar um pouco mais que o previsto para acontecer. A sigla já bateu o martelo que a indicação sairá da cúpula do PR e estava marcada para ser feita na última quinta-feira, mas os republicanos pediram um tempo maior e só devem fazer na próxima segunda-feira. “Tivemos uma reunião ontem, mas com a equipe de marketing, assessores, equipe de coordenação de campanha. O PR ficou de fazer a indicação hoje (ontem), mas já soube que pediram para esperar até segunda-feira. Provavelmente vai ser na segunda”, explicou o deputado federal Cacá Leão, responsável pelas articulações do PP em Salvador e nas cidades do interior, em entrevista à Tribuna. A homologação da chapa vai acontecer na próxima quinta-feira (4), durante a convenção conjunta entre PP-PR-PTN.Em conversa com a Tribuna, o presidente do PR na Bahia, deputado federal José Carlos Araújo, preferiu não citar os nomes dos possíveis indicados, mas de acordo com apuração da reportagem, o posto de vice deve ser ocupado por uma mulher. Entre os nomes sondados estão o da cantora Gilmelândia, pré-candidata a vereadora pela legenda, e Kátia Bacelar, presidente do ‘PR Mulher’. “Estão conversando o deputados José Rocha e José Carlos Araújo. Eles que vão definir. Até o fim de semana devem chegar a um consenso. Especula-se a Kátia Bacelar, mas ainda não há nada definido, o martelo ainda não foi batido. Até o momento o único nome colocado a se conversar foi esse, não há outro nome até agora, nenhum outro cotado”, disse Silvoney Salles, presidente do PR em Salvador, em conversa com a Tribuna. O apoio do PR à candidatura de Cláudio Silva foi batido durante reunião o último dia 21. A união já era dada como certa pelo presidente do PP no estado, o vice-prefeito João Leão. “Nos reunimos com todos, incluindo com João Henrique. Discutimos a campanha e com quem eles preferiam marchar. Decidiram por unanimidade ir com o PP. O importante foi que pude ouvir a opinião de todos, todo mundo pôde expor o seu ponto de vista, da forma mais democrática e franca, e decidimos o que será melhor para o partido e para todos nós”, disse o deputado José Carlos Araújo em entrevista à Tribuna na época.