25 de julho de 2016 | 14:45

Convenção democrata começa com protestos, pesquisa desfavorável e Michelle Obama

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A convenção nacional dos democratas começa nesta segunda-feira na Filadélfia com protestos nas ruas de eleitores do próprio partido após o vazamento de e-mails em que alguns dirigentes orquestraram ações para minar a candidatura do senador Bernie Sanders, que discursa no evento na noite de hoje. O encontro, que deve nomear a ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton como candidata oficial do partido para a Casa Branca, começa às 17h pelo horário de Brasília e deve ter nesta segunda a presença da primeira dama do país, Michelle Obama. O vazamento dos e-mails no final de semana mostrando manobras da cúpula do partido para minar a candidatura de Sanders fará a reunião começar com uma “série de discórdias”, afirma o The New York Times em sua manchete nesta segunda-feira. O WikiLeaks divulgou quase 20 mil mensagens no final de semana e levou à renúncia ontem da presidente do Comitê Nacional Democrático, Debbie Wasserman Schultz. “No tumulto deste fim de semana, as revelações (dos e-mails) foram altas, mas o silêncio de muitos membros do partido foi ensurdecedor”, afirma o analista político do Brookings Institution, John Hudak, em um relatório. Os protestos de eleitores de Sanders começaram ontem na Filadélfia e seguem nesta segunda-feira. Embora algumas manifestações já tenham sido programadas há várias semanas, o vazamento dos e-mails agravou o descontentamento com a candidatura de Hillary entre os manifestantes e aumentou o total de participantes. A imprensa fala que o número de pessoas nas ruas na Filadélfia supera com folga os protestos na semana passada na convenção do partido Republicano. Faixas e cartazes pedem que os eleitores não votem em Hillary.

Estadão Conteúdo
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