Foto: Agência Câmara
01 de maio de 2016 | 11:43

Valmir quer direitos trabalhistas preservados no país

bahia

O Dia do Trabalhador no Brasil será de protestos em diferentes regiões por garantias de direitos, levando movimentos sociais e populares para as ruas do país. Esse 1º de maio será atípico diante da atual conjuntura política, com o curso do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff. É o que garante o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que cumpre agenda em Cuba ao criticar a oposição por articular um golpe de Estado. Ele lembra que “se Dilma cair, o grupo de golpistas liderado pelo vice-presidente Michel Temer [PMDB] e o atual presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha [PMDB-RJ], vão desconstruir anos de luta dos trabalhadores”.”Tanto Temer quanto Cunha não possuem legitimidade para governar o país. O primeiro não possui votos e o segundo é réu por corrupção. O projeto político que defendem retira direito dos trabalhadores, prevê privatizações em setores chaves da infraestrutura e sucateamento da educação e saúde. Ou seja, tudo o que a sociedade conquistou, a muito custo, sendo ameaçados por quem comanda um golpe de Estado no país. São conquistas de anos de luta”, dispara Assunção. O parlamentar ainda diz que os protestos de movimentos sociais pelo país “mostram o descontentamento de grande parte da sociedade com o processo de golpe em curso”.”Esse grupo ainda quer privatizar tudo que for possível, entregando o pré-sal para os estrangeiros e limitando gastos com saúde e educação, por exemplo. Quer ainda pressionar os deputados, antes mesmo de Temer assumir uma possível gestão. Tem político baiano que já se diz ministro, que disse que se não votar com o PMDB a ‘caneta vai comer’. É dessa forma que vão mudar o Brasil? O que querem é garantir suas cabeças, antes que a Lava Jato chegue a eles”, pontua Valmir.

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