Foto: Divulgação
Guilherme Bellintani está na disputa pela vaga de vice em uma possível chapa do prefeito ACM Neto (DEM) 30 de maio de 2016 | 08:05

Secretários municipais deixam postos até amanhã

salvador

No próximo dia 2 de junho, quatro meses antes do pleito de outubro, encerra-se o prazo para desincompatibilização de quem ocupa cargo de secretário municipal e pretende disputar algum cargo eletivo em chapa majoritária, seja para prefeito ou para vice nas próximas eleições. Em Salvador, em atendimento à legislação eleitoral, a previsão é que até amanhã sejam exonerados pelo menos quatro secretários municipais que estão na corrida pela vaga de vice-prefeito em uma possível chapa do prefeito ACM Neto (DEM), que mantém mistério se vai disputar a reeleição ou não.Conforme apurado pela Tribuna, serão afastados os seguintes auxiliares do gestor: Bruno Reis, secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), do PMDB; Guilherme Bellintani, recém-filiado ao DEM e secretário de Educação (Smed); Luiz Carreira, integrante do PV e secretário da Casa Civil; e Sílvio Pinheiro, secretário de Urbanismo (Sucom) e estreante no PSDB. Além dos quatro nomes, também pode ser afastado para integrar o campo de possibilidades no tabuleiro do xadrez o chefe de gabinete do prefeito, João Roma, agora integrante do PRB.No PMDB, além de Bruno Reis, outro nome que vinha sendo ventilado é o do secretário de Mobilidade, Fábio Mota, inclusive, seria a aposta pessoal do presidente estadual do PMDB e agora ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer, Geddel Vieira Lima. No entanto, com a desincompatibilização apenas de Reis, nome preferido de Neto na legenda, Mota ficaria no meio do caminho.Apesar desse cenário favorável para o titular da Semps, a sua escolha dependerá de como andará a Lava Jato até o prazo final que ACM Neto terá para bater o martelo sobre sua eventual chapa. As convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016, e será nesse período que o democrata fechará questão sobre a majoritária. Uma fonte com bom trânsito no Palácio Thomé de Souza afirma que Neto aguarda o desenrolar da operação que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, pois há temor de que algo possa atingir o presidente do PMDB na Bahia e ministro Geddel Vieira Lima, o que implicaria em obstáculo para o partido indicar um nome na vice para ser testado nas urnas ao lado do gestor. No caso de a Lava Jato melar os planos de Geddel, ACM Neto passaria a contar com sua segunda alternativa: Luiz Carreira. O agora verdista seria o plano B no mapa da eventual montagem de chapa. Com força semelhante, estaria o PSDB, que teria como opção para a vaga o secretário Sílvio Pinheiro.

Comentários