Foto: Divulgação
Ministro das Relações Exteriores, José Serra 30 de maio de 2016 | 12:30

Na França, Serra volta a defender semipresidencialismo

brasil

Depois de passar por Cabo Verde, em sua primeira viagem internacional fora das Américas como novo ministro das Relações Exteriores, José Serra voltou a defender nessa segunda-feira, 30, a adoção do semipresidencialismo no Brasil. O chanceler se recusou a comentar a instabilidade política em Brasília, mas fez elogios rasgados ao sistema político do país africano e ao de Portugal, países que têm presidente e primeiro-ministro. Serra esteve na sexta-feira, 27, e no sábado, 28, em Cabo Verde, primeira escala de sua viagem internacional que tem a França como segunda etapa. Na capital, Praia, encontrou-se com o presidente, José Carlos Fonseca, e com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, quando tratou de assuntos como a cooperação nas áreas de saúde, educação e militar e a realização do congresso dos países de língua portuguesa. Ao comentar sobre a viagem, derivou de forma espontânea para o sistema político do país. “Eles têm um sistema semipresidencialista, que é precisamente o que eu acredito que seria o melhor para o Brasil. Tem o primeiro-ministro, que cuida do governo, e o presidente, que cuida dos assuntos do Estado”, descreveu. Questionado se acharia adequada a adoção do modelo semipresidencialista como o da França no Brasil, Serra ponderou: “Como em Portugal, que talvez seria o mais parecido”. “É semi porque tem eleição direta para presidente. O presidente não é eleito pelo congresso, como é na Itália ou na Alemanha”, afirmou. Serra também rasgou elogios a Cabo Verde. “É um país que tem o segundo índice mais baixo de corrupção da África, é um dos três países de renda média na África. É quase um modelo do ponto de vista da região”, reiterou. Leia mais no Estadão.

Estadão
Comentários