30 de maio de 2016 | 22:34

Jamais intercedi junto a órgãos públicos em favor de terceiros, diz Silveira

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O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, afirmou em carta de demissão enviada ao presidente em exercício, Michel Temer, que por sua trajetória “de integridade no serviço público, não imaginava ser alvo de especulações tão insólitas”. “Não há em minhas palavras nenhuma oposição aos trabalhos do Ministério Público ou do Judiciário, instituições pelas quais tenho grande respeito”, disse. Segundo ele, as conversas gravadas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foram “comentários genéricos e simples opinião”. “Não sabia da presença de Sérgio Machado. Não fui chamado para uma reunião. O contexto era de informalidade baseado nas declarações de quem se dizia a todo instante inocente”, afirmou. Nos áudios, divulgados no último domingo pelo Fantástico, da TV Globo, Silveira aconselha Machado e o presidente do Senado sobre como deveriam agir em relação às investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Na época, Silveira ainda era do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Até hoje, ele comandava pasta estratégica para medidas de combate à corrupção no País.

Estadão Conteúdo
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