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Wagner: de ministro chefe da Casa Civil a "gatinho angorá" 26 de novembro de 2015 | 08:14

Wagner é chamado de “gato angorá” em jantar petista

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O ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, foi peitado pela bancada federal do PT durante jantar na casa do deputado Paulo Pimenta, na última segunda-feira. Wagner pretendia convencer o grupo a salvar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética, onde três petistas com direito a voto se rebelam contra a orientação do governo para absolver o peemedebista da acusação de quebra de decoro.

Mas o que se viu lá foi um reforço à posição dos três parlamentares do PT, que conseguiram o respaldo de praticamente toda a bancada com relação aos votos que pretendem dar contra Cunha. “A reunião mostrou que o governo não tem mais o controle do partido na Câmara. O quadro está de vaca não reconhecer bezerro”, disse, horrorizado, um deputado do PT ao Política Livre.

Ele relatou que o encontro chegou a ser constrangedor para o ministro. Um dos presentes, da ala mais radical da bancada de um Estado do nordeste, chegou a dizer cheio de malícia a um colega, sem o cuidado de evitar que os demais ouvissem, que não precisava o governo ter mandado aquele “gato angorá todo charmoso” conversar com eles por ser perda de tempo.

Depois, explicou que era uma referência, em sua terra, ao fato de Wagner ter chegado todo empetecado num paletó sem um amasso com a cabeleira branca impecável e lustrosa, emoldurando aqueles olhos azuis faiscantes que, em tempos pretéritos, encantavam todos eles. Cunha condiciona o apoio do PT a ele no Conselho à sua decisão de abrir o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) no Congresso.

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