12 de novembro de 2015 | 17:17

Acidente em parque de diversão no RJ alerta para aprovação de projeto de segurança na Bahia

bahia

Uma criança morreu e outra ficou ferida, no Rio de Janeiro, no último domingo (8), após sofrerem uma descarga elétrica, enquanto estavam na fila para um brinquedo em um parque de diversões no Conjunto de Favelas do Alemão. Os garotos, Samuel Goulart Freire, de 6 anos, e Guilherme Furtado Jorge, de 8 anos, formavam uma fila com outras crianças e sofreram o choque ao segurar uma barra de ferro que dava acesso ao brinquedo. “Acidentes como esse podem e devem ser evitados. Não podemos esperar mais para mudar as regras aqui na Bahia”, frisou o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB). O parlamentar é autor do projeto de lei que obriga a administração dos parques de diversões e/ou playgrounds públicos a apresentar documentação para instalação e funcionamento e manter fixado nos brinquedos ou aparelhos placas informando a última data de manutenção, da vistoria técnica ou eventuais riscos inerentes à sua utilização. O projeto tramita na Assembleia Legislativa da Bahia. Brinquedos, aparelhos e equipamentos sem manutenção e fiscalização é a combinação perigosa que transforma um momento de diversão em tragédia. O deputado lembra que diariamente pessoas são internadas por causa de acidentes em brinquedos de playgrounds ou de parques de diversões. Entre os acidentes registrados estão quedas, batidas no próprio brinquedo ou no mecanismo de proteção, e até choques elétricos, como esse caso que aconteceu no Rio de Janeiro no último domingo. Para Geilson, a ausência de uma regra geral em cada Estado dificulta a padronização dos procedimentos para a autorização de funcionamento de parques de diversões e/ou playgrounds. “É necessário estar de acordo com as normas nacionais e internacionais de operação”, ressalta. Como está sendo proposto, com a visualização das placas será possível ao usuário do parque de diversões e/ou playgrounds saber previamente a real situação de cada equipamento (brinquedo, atração, etc), de modo que, em caso da ausência da placa indicativa, tenha ciência dos riscos que está correndo, bem como denunciar aos órgãos fiscalizadores sobre a falta de manutenção de determinado equipamento.

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