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Márcio Paiva (PP) já teria traçado um plano B, já que seus índices qualitativos perante a população ameaçam carimbar o seu passaporte para mais quatro anos à frente da prefeitura 31 de agosto de 2015 | 08:00

Eleição em Lauro de Freitas poderá ter reviravoltas

bahia

As eleições em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), começam a se desenhar e alguns nomes já adentraram as rodas de bate-papo políticos dos eleitores laurofreitenses. Com cerca de 200 mil habitantes – 155 mil eleitores, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) –, o município é um dos mais importantes do estado, com arrecadação prevista para este ano de meio bilhão de reais.Atualmente, a cidade é governada pelo prefeito Márcio Paiva (PP), eleito em 2012 com 53,2% dos votos. O gestor deve disputar a reeleição no pleito do ano que vem, mas, conforme informações obtidas pela reportagem, o pepista já teria traçado um plano B, já que seus índices qualitativos perante a população ameaçam carimbar o seu passaporte para mais quatro anos à frente da prefeitura. A carta na manga de Paiva seria a sua mulher, Adriana Paiva, que recentemente filiou-se ao PRB, partido braço direito da Igreja Universal do Reino de Deus. De acordo com o advogado eleitoral Ademir Ismerim, contatado pela Tribuna, a lei que trata de inelegibilidades (Lei 64/90) permite a troca. “Se um prefeito estiver no primeiro mandato, ele renunciando seis meses antes, a mulher pode concorrer. Se ela ganhar, não poderá disputar a reeleição [quatro anos depois]”, explicou, ao lembrar do caso de Rosinha Matheus, mulher do então governador do Rio de Janeiro, Antonhy Garotinho, que renunciou ao cargo em 2002, assumindo a então vice-governadora Benedita da Silva. Rosinha venceu as eleições e assumiu o governo fluminense. Em Lauro de Freitas, caso Márcio Paiva renuncie em janeiro, quem assume o município é o seu vice Bebel Carvalho (PSL). Além de Paiva ou a sua mulher, outros três nomes despontam como possíveis candidaturas. É o caso da deputada federal Moema Gramacho, que já governou o município por duas vezes consecutivas (2004-2005). Em 2012, a petista não conseguiu emplacar o seu sucessor, João Oliveira (PT), que obteve 46,2% dos votos, derrotado por Márcio Paiva. “Moema é o nome natural do partido. Não há nenhum ruído interno com relação a isso. Lá estamos no céu de brigadeiro. Mas, nesse momento, a pauta nossa é buscar o fortalecimento do partido. Isso nós vamos discutir lá na frente, depois de sentar com os aliados. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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