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Presidente da CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (PMDB-PB) 07 de julho de 2015 | 20:00

Hugo Motta lamenta liminar que suspende acareação entre Barusco e Duque

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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), lamentou hoje (7) a suspensão da acareação que seria realizada amanhã (8) entre o ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, e o ex-diretor de Serviços Renato Duque. Motta destacou a “tristeza” da comissão e sua contrariedade com a decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liminar a Barusco. “Sabemos que o ministro Celso de Mello é um ministro respeitadíssimo, decano da Corte e certamente está bem embasado para acatar o habeas corpus. Para nosso trabalho, a decisão vem de encontro ao que estamos fazendo. Não posso deixar de assumir esse posicionamento. A decisão nos entristece, mas não nos tira do foco”, afirmou Motta. O presidente da CPI não questionou a veracidade dos problemas de saúde alegados por Barusco para justificar sua ausência, mas estranhou a justificativa da doença apenas para ir ao Congresso Nacional. “Eu seria irresponsável se dissesse que ele está inventando alguma coisa pra não vir aqui. A única coisa que estranhamos é que ele foi para Curitiba semana passada, participou de alguns depoimentos e não alegou doença. Justamente quando foi chamado à CPI para uma acareação, alegou enfermidade, que não podia passar por situações de estresse e que seu câncer havia avançado.” Motta ressaltou o “sentimento humano” e desejou melhoras a Barusco. O parlamentar explicou que insistirá na presença do ex-diretor da Petrobras até onde for possível. “As acareações precisam [ocorrer] e iremos até onde for necessário para que elas sejam realizadas. […] É um trabalho de investigação, que tem de ter a colaboração dessas pessoas. E esse será nosso foco”. O presidente da CPI não adiantou qualquer nova data para a acareação. Disse apenas que será agendada para “o mais breve possível”.

Marcelo Brandão, Agência Brasil
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