02 de março de 2015 | 16:30

Centrais sindicais fazem protesto no Acre e no Pará

brasil

Organizadas por centrais sindicais, manifestações contra as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que entraram em vigor hoje (2), ocorreram no centro de São Paulo, em diversas outras capitais e também em cidades da Região Norte. As MPs mudam as regras para acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas como abono salarial, seguro-desemprego e auxílio-doença. No Pará, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no estado, Martinho Souza, estima em 100 o número participantes da manifestação na capital, Belém. Além de protestar contra as MPs, os manifestantes pediram melhores condições para as delegacias do Trabalho na região. “A denúncia do sucateamento dessas delegacias [faz parte do nosso protesto]. Aqui no estado, o prédio foi até interditado pelo Ministério Público e hoje funciona em uma sede alugada. Existe também uma defasagem de funcionários muito grande”, criticou. Martinho destacou a importância de manutenção dos direitos trabalhistas. “O nosso papel principal é contra as medidas provisórias. Queremos garantir a democracia e [lutar] contra rebaixamento de direitos”, disse. O sindicalista ressaltou que, apesar da discordância, a CUT não está contra o governo federal. “Há centrais com uma posição clara contra a presidenta [Dilma Rousseff]. E nós, pelo contrário, queremos garantir a democracia”, afirmou Martinho, após ato em frente à Superintendência Regional do Trabalho, em Belém. Leia mais na Agência Brasil.

Daniel Mello , Agência Brasil
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