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Deputado falou sobre saída de Marcos Medrado da presidência da legenda 22 de dezembro de 2014 | 18:41

Arthur Maia: “O SDD como instituição não participa do governo”

bahia

Durante o almoço de filiação do chefe da Sucom, Sílvio Pinheiro, ao Solidariedade (SDD), o líder do partido na Câmara Federal, deputado Arthur Maia, confirmou a saída de Marcos Medrado da presidência estadual da sigla, defendeu sua linha de oposição e afirmou que a legenda não fez indicações ao governo estadual, mesmo diante da decisão do governador Rui Costa (PT) de manter o filho de Medrado, Diogo, na chefia da Bahiatursa. “O partido tem uma executiva nova a partir de primeiro de janeiro Medrado não será mais o nosso presidente. Luciano Oliveira foi escolhido ao posto em acordo que fizemos com o partido. A presença ou participação de algum membro do nosso partido no governo do estado se dá por uma questão absolutamente pessoal desse membro com o governador. O solidariedade como instituição não participa do governo. Essa foi uma decisão do partido e se alguém participa não é uma indicação partidária. A linha do Solidariedade está claramente definida como de oposição”, definiu Maia. Sobre a relação com o correligionário Luiz Argolo, deputado investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, Maia esquivou-se e atribuiu culpas ao Palácio do Planalto. “Esta crise [da Petrobrás] não é uma crise do parlamento. A lista divulgada pelo procurador [geral da República] Rodrigo Janot é importantíssima; todos devem ser investigados na medida da sua responsabilidade, mas o responsável por essa crise é aquele que nomeou os diretores e presidentes da Petrobrás, e não tomou conta do patrimônio público. Isso não é responsabilidade do parlamento, é responsabilidade do Palácio do Planalto”, finalizou.

Mário Pinho
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