27 de novembro de 2014 | 17:45

Juros longos recuam com confirmação de ministros

economia

As taxas de juros futuras intermediárias e longas terminaram com ligeira queda, após a oficialização de Joaquim Levy, para o Ministério da Fazenda, e Nelson Barbosa, no Planejamento, nesta tarde de quinta-feira, 27. As taxas de curto prazo receberam suporte das apostas de aumento de 0,50 ponto porcentual da Selic na semana que vem e fecharam com ligeira alta. A liquidez também foi menor devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA, que manteve os mercados norte-americanos fechados. Os juros futuros registraram uma negociação calma pela manhã. Na ponta mais longa da curva, as taxas começaram os negócios em alta, tentando corrigir as quedas recentes, mas, durante a tarde, as taxas dos DIs com prazos intermediários e longos perderam força e bateram mínimas na sessão. À tarde, as taxas não sofreram muito impacto das entrevistas dos ministros confirmados para a equipe econômica, uma vez que o mercado já estava no call de fechamento quando a coletiva teve início. No pronunciamento após ser oficializado no Ministério da Fazenda, Levy afirmou que não há nenhuma medida imediata para ser anunciada pela nova equipe econômica. “Algumas coisas estão sendo discutidas, no caminho de reduzir despesas”, disse, acrescentando que não se pensa em pacotes. “Temos que olhar todas as despesas que forem possíveis. É um trabalho de reequilíbrio da economia e que envolve diversos instrumentos”, disse. Segundo ele, o objetivo imediato é estabelecer uma meta de superávit para os três próximos anos. “Em 2015 deve se trabalhar com meta de superávit de 1,2% e a meta para 2016 e 2017 não será menor do que 2%”, ressaltou o ministro.

Clarissa Mangueira, Estadão Conteúdo
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