24 de novembro de 2014 | 08:15

Empreiteiras negam a existência de superfaturamentos

brasil

Questionadas, cinco das nove empreiteiras integrantes do chamado “clube” negaram o superfaturamento nas obras federais. Segundo elas, os casos ainda estão sendo discutidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que poderá alterar seu entendimento. Quatro delas não responderam à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo até às 20 horas do domingo, 23. A Andrade Gutierrez disse não haver “qualquer tipo de irregularidade” e assegurou que “todas as obras são realizadas respeitando rigorosamente as cláusulas definidas pelo escopo de cada um dos contratos”. A empresa informou que presta “todas as informações” solicitadas pelo tribunal. Já a Queiroz Galvão afirmou, em nota, que “suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente”. Explicou que se pôs à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e disse não fazer comentários sobre investigações em curso. Segundo a Construtora Camargo Corrêa, as indicações de “sobrepreço e superfaturamento” não procedem. Em nota, disse ter “convicção” de que, com as informações prestadas ao tribunal, “a regularidade dos contratos será reconhecida”. “É fundamental contextualizar que foram rescindidos de comum acordo os contratos para a execução do lote 2 da ferrovia Norte-Sul e Metrô de Salvador”, comentou. A Constran-UTC, por sua vez, informou que sempre apresentou defesa nas vezes em que foi citada pelo TCU, ressaltando que não há “decisão final nos casos apontados”.

Agência Estado
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