Foto: André Reis/Política Livre/Arquivo
Marcelo Nilo não imaginava que seria confrontado pelo PT que tanto ajudou na campanha 12 de novembro de 2014 | 18:58

Candidatura de Nilo na Assembleia é irrevogável

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O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT) disse esta semana a um colega na Assembleia Legislativa que sua candidatura à reeleição à presidência do Poder é irrevogável. Isto significa que o parlamentar não vai retirá-la sob qualquer hipótese, nem por um apelo do governador Jaques Wagner (PT) nem do governador eleito, Rui Costa, do PT.

Ante a insistência do PT em lançar um nome para concorrer com Marcelo, o pedetista já trabalha com a hipótese de não mais oferecer ao partido a vice-presidência em sua chapa, hoje ocupada pelo petista Yulo Oiticica como parte do acordo em que se reelegeu, há dois anos, pela quarta vez, presidente.

O cargo, o segundo mais importante da mesa diretora do Legislativo, pode ser ofertado por Marcelo ao PSD, que também discute a hipótese de lançar o deputado Alan Sanches à presidência. Amigos dizem que, apesar de não externar o sentimento, Marcelo anda profundamente magoado com a decisão do PT de lançar candidato.

“Ele julgava, pelo apoio que deu à candidatura de Rui Costa ao governo, inclusive arriscando o pescoço no episódio da divulgação das pesquisas pela Babesp, que teria outro tratamento”, disse um prefeito que se entrevistou com o presidente da Assembleia na última segunda-feira, referindo-se ao instituto de pesquisa, com vinculações com Marcelo, que primeiro indicou o crescimento de Rui.

O PT discute, entre outros nomes, o do deputado estadual Rosemberg Pinto à presidência da Assembleia. Ele já teria unificado a bancada estadual em torno de sua candidatura, mas enfrentaria resistências em setores do partido que preferem a candidatura de seu colega Paulo Rangel.

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