25 de outubro de 2014 | 09:30

Partidos se acertam para evitar brigas em atos

brasil

O clima de tensão entre militantes de rua das campanhas de Dilma Rousseff e Aécio Neves na reta final da disputa pela Presidência fez com que os partidos fechassem ontem um acordo para tentar impedir novos conflitos. Ontem, o PT realizou um comício com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na região central de São Paulo. Depois, cerca de 3 mil petistas, segundo a Polícia Militar, caminharam até a Praça da Sé. A agenda foi organizada sem que os coordenadores da campanha de Dilma soubessem que os tucanos também tinham um ato previsto na mesma região e marcado para o mesmo horário. Tão logo souberam, o presidente do PT paulista, Emídio de Souza, telefonou para Edson Aparecido, um dos coordenadores da campanha de Aécio, pedindo o adiamento da passeata do PSDB. Os tucanos decidiram cancelar o evento de última hora e reagendaram para hoje. Alguns apoiadores de Aécio, porém, não ficam sabendo e apareceram no centro. O clima foi amistoso. No dia anterior, também no centro de São Paulo, militantes do PT e do PSDB se agrediram depois de participar de atos de apoio a Dilma e a Aécio em locais próximos um do outro. No começo da semana, em Uberaba, interior de Minas Gerais, um grupo de dez estudantes de medicina causaram confusão durante um ato de campanha de Dilma ao protestarem contra o programa Mais Médicos. Com adesivos e bandeiras de Aécio, eles acabaram sendo expulsos do evento por militantes do PT.

Ricardo Chapola, Agência Estado
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