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Dilma, Marina e Aécio 26 de agosto de 2014 | 09:33

Marina cita Eduardo; Aécio alerta sobre boatos

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Os três candidatos à Presidência da República mais bem colocados nas pesquisas, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva adotaram táticas diferentes no horário eleitoral do rádio desta terça-feira, 26, o quarto dia desde o início da campanha. Candidata que mudou o quadro eleitoral ao entrar na disputa, Marina Silva falou sobre a expectativa em torno de seu nome. “Senti que tinha um País inteiro olhando para mim e aguardando para me escutar”. A candidata do PSB usou palavras como “fé”, “esperança” e “mudança” e adotou discurso parecido com o do antigo companheiro de chapa, Eduardo Campos, morto no último dia 13 de agosto. “Os brasileiros querem manter conquistas e corrigir os erros. Não querem mais ficar paralisados como estamos agora, nem querem andar para trás”, disse, criticando, sem citar nomes, seus dois principais adversários, Dilma Rousseff e Aécio Neves. O programa foi encerrado com o já tradicional “não vamos desistir do Brasil”. O programa do PSDB voltou a apresentar Aécio como “o futuro presidente do Brasil”. Nele, além do perfil de bom gestor de Aécio – “que arrumou Minas Gerais” segundo um jingle – o tucano teve reforçado o lado pai. O candidato disse que leva a filha em viagens de campanha para que ela conheça o Brasil. O tucano se esforçou para combater “boatos de época de eleição”, como o de que é contra o Bolsa Família. “O Bolsa Família vai continuar no nosso governo”, afirmou Aécio, que alertou porém para a necessidade de melhorias no programa. “O Bolsa Família é um dinheiro que não pode faltar para ajudar famílias como a da Dona Brenda no presente. E no futuro?”, questionou o mineiro. Como alternativa, apresentou um programa que implantou no governo de Minas Gerais, o Poupança Jovem. A candidata à reeleição começou falando do Minha Casa Minha Vida e dos avanços trazidos pelo programa de habitação. Além de apresentar dados de casas já construídas, o locutor ressaltou que “Dilma já garantiu” a terceira fase do MCMV. Além do MCMV, programas como o Pronatec e o ProUni foram citados. “Não há força capaz de parar as mudanças que vão fazer o Brasil viver novo ciclo de desenvolvimento”, disse a presidente.

José Roberto Castro, Agência Estado
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