Foto: Arquivo/Agência Brasil
Marina e Dilma na época em que eram ministras de Lula 26 de agosto de 2014 | 18:52

A clara tendência de polarização entre Marina e Dilma

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O resultado da última pesquisa Ibope, que coloca a presidente Dilma Rousseff (PT) em empate técnico com a candidata Marina Silva (PSB) no primeiro turno e aponta a vitória da socialista sobre a petista no segundo turno, revela que o presidenciável tucano, Aécio Neves, é o maior prejudicado segundo os cenários revelados pela sondagem. Há pelo menos uma semana, números de pesquisas para consumo interno realizadas por candidatos no interior da Bahia já indicavam o aprofundamento da mudança favorável a Marina em detrimento da posição de Aécio, que apareceu como segundo colocado nas intenções de voto à Presidência até a morte de Eduardo Campos, presidenciável do PSB substituído por Marina. No novo contexto, é uma possibilidade concreta uma verdadeira debandada de eleitores e lideranças políticas na direção da candidata do PSB, o que só tende a firmar a polarização entre ela e a presidente Dilma na corrida sucessória. Chama a atenção o fato de os números de agora, diferentemente daqueles da sondagem anterior do Ibope, mostrarem que Marina não cresceu apenas sobre brancos e nulos, mas sobre os dois candidatos que antes polarizavam a disputa. De fato, só um novo fato extraordinário para impedir que a sucessão presidencial seja decidida entre duas mulheres.

Raul Monteiro*
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