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Nova escolha de desembargador poderá esperar ainda mais 13 de outubro de 2013 | 12:25

Escolha de desembargador pode sofrer novo revés

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Caso o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) considere procedente o questionamento segundo o qual advogados investidos da condição de juízes eleitorais não podem concorrer à vaga de desembargador, pelo menos um candidato será diretamente atingido. Trata-se de Roberto Frank, terceiro mais votado na lista tríplice escolhida pelo Tribunal de Justiça para decisão do governador Jaques Wagner (PT). Mas não só ele. Como Maurício Kertezman, que entrou na sêxtupla da OAB, mas não passou na tríplice, também é juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a decisão vai afetar a toda a lista, promovendo uma mudança nas indicações que os advogados fizeram ao TJ. Por esta visão, subiriam ao lugar de Frank (na tríplice) e Maurício (na sêxtupla) os advogados Paulo Damasceno e Lia Barroso, que empataram em número de votos na indicação à lista escolhida pela OAB. Como os desembargadores terão que escolher um entre os dois para recompor a tríplice, Barroso pode ser a bola da vez, principalmente pelo fato de ser a primeira mulher a ser indicada pela OAB ao Quinto Constitucional. Com a insegurança na eleição criada com o questionamento ao CNJ, se o governador Jaques Wagner (PT) já vinha sinalizando motivos para avaliar com mais vagar a escolha do próximo desembargador oriundo da advocacia baiana, agora ganhou mais um.

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