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João Gualberto diz que Wagner poderia reduzir mais despesas 03 de agosto de 2013 | 09:31

Decreto de redução de despesas é incoerente, diz Gualberto

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A decisão do governador Jaques Wagner (PT) de reduzir despesas para equilibrar a balança contábil do governo neste ano revelou algumas incoerências político-administrativas da gestão, na avaliação de João Gualberto, pré-candidato tucano ao governo. Os números atestam que, até o fim do ano, a Casa Militar, a Casa Civil e o gabinete do governador, secretarias que dão suporte direto às demandas do líder do Estado, poderão gastar até R$ 35,3 milhões, sete vezes mais do que os investimentos permitidos na secretaria de Igualdade Racial e seis vezes mais do que foi autorizado à secretaria de Políticas para as Mulheres. “Para um governo que defende publicamente a bandeira de que quer cuidar das pessoas, isso é quase imoral. As despesas com alguns privilégios do cargo poderiam ser ainda mais reduzidas. Quem conhece a máquina administrativa, sabe que ainda há possibilidade de enxugar os gastos”, criticou o ex-prefeito de Mata de São João. Gualberto ressaltou ainda que o novo limite de gastos com propaganda ainda é 49% superior ao que foi destinado ao desenvolvimento de projetos de Combate à Pobreza e 35% maior do que o limite de gastos da secretaria de Infraestrutura. “Recentemente, a sociedade brasileira foi às ruas justamente clamar por qualidade dos serviços públicos e o governador dá mais uma demonstração de que as vozes da rua ainda não serão ouvidas em 2013”, alfinetou o tucano.

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