Foto: Evandro Veiga / Correio
Há 2 anos, deslizamento de terra na Vila Canária matou duas crianças; terreno onde ficava a casa está vazio 26 de fevereiro de 2013 | 09:04

Com 433 áreas de risco, capital inicia ação para diminuir efeitos das chuvas

salvador

Em dias de chuva, o medo é a única companhia de Valdelice Mascarenhas, 70 anos. Ela mora sozinha numa casa de alvenaria com dois cômodos em uma das encostas da Baixa do Cacau, bairro de São Caetano — uma das 433 áreas de risco em Salvador. Com o risco iminente de um desabamento, qualquer garoa é motivo de preocupação. “Tem dias que não durmo mesmo com chuva fraca”, lamenta a idosa. A casa  de Valdelice é como tantas outras da capital baiana: construída em encosta íngreme ocupada de forma desordenada. “Não estou aqui porque quero. É falta de opção”, declara Valdelice, cuja residência foi condenada pela Defesa Civil (Codesal).De acordo com a Codesal, 11 localidades foram campeãs de chamadas no ano passado. Além da Baixa do Cacau, estão a Vila Picasso, em Capelinha de São Caetano; Planalto Real II, em Plataforma; Rua da Bica, em Nova Brasília do Aeroporto; Três Mangueiras, em Canabrava; Rua Maria das Dores Leite, em Cajazeira XI; Baixa de Santa Rita, em Pau da Lima; Vila Canária; Alto de Santa Teresinha; Valéria e Novo Horizonte. Foram registradas ocorrências diversas, desde deslizamento de terra, soterramento e alagamentos. Leia mais no Correio.

Bruno Wendel
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