10 de outubro de 2012 | 15:43

Justiça do Pará determina reforço em área invadida de Belo Monte

brasil

O consórcio Norte Energia, que lidera o empreendimento da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, informou em comunicado que a Justiça Federal em Altamira, no Estado paraense, determinou reforço na segurança de bens e de pessoas presentes em área invadida por índios e ativistas de movimentos sociais, pertencente às obras da usina. O local invadido, de acordo com o consórcio, é conhecido como Sítio Pimental. De acordo com informações apuradas pelo Norte Energia, os manifestantes chegaram ao local na noite de segunda-feira e permanecem na área nesta quarta-feira. Por precaução, as obras foram paralisadas nesse ponto do empreendimento, informou o consórcio. Na ação, a empresa responsável pelo empreendimento e o consórcio de construtoras contratado para executar o projeto alertam sobre a grande quantidade de veículos pesados e de materiais que podem ser depredados, informou o consórcio, em seu comunicado. Há ainda, no local, um paiol de explosivos que pode colocar em risco a vida de pessoas não habilitadas a manuseá-los, alertou o Norte Energia, em seu informe. O juiz federal Marcelo Honorato teria especificado em sua decisão que a Polícia Federal em Altamira coordene o trabalho de segurança das instalação adjacentes, bens de interesse federal, especialmente quanto ao local de depósito de explosivos, afirmou o consórcio em seu informe, de acordo com informações apuradas pelo Norte Energia. Ainda de acordo com as empresas que estão tocando as obras, o magistrado também determinou que, nas próximas 48 horas, a Fundação Nacional do Índio (Funai) faça a mediação entre a Norte Energia e os índios para uma saída pacífica dos ocupantes. Leia mais no G1.

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