26 abril 2024
Há dois meses “morando” clandestinamente no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, Gerson Ferreira da Silva, 46 anos, não esperava que sua primeira visita à capital baiana fosse lhe render tantos prejuízos. Iludido por uma falsa promessa de emprego, o homem que trabalhava em um loja de móveis em Campinas, no Estado de São Paulo, saiu de sua cidade à procura de melhores salários, mas se decepcionou ao ver que os seus planos foram frustrados por diversas mentiras. Diferente do que esperava, o paulista não encontrou loja, nem melhor remuneração, muito menos algo que lhe oferecesse perspectivas de um futuro melhor. Segundo Gerson Ferreira, a sua chegada à Salvador foi viabilizada por um caminhoneiro, que supostamente integrava a empresa em que trabalhava em Campinas. Juntos, eles atuariam em uma filial da loja de móveis, na capital baiana. Entretanto, ao chegar à cidade foi comunicado, por alguém que não soube identificar, que a loja não funcionaria por problemas relacionados ao alvará de funcionamento. Enquanto o trabalhador ainda tentava digerir a frustração dos planos, o suposto caminhoneiro informou que não retornaria para Campinas, obrigando-o a permancer na cidade. Leia mais em A Tarde.
Henrique Mendes, A Tarde