24 de fevereiro de 2012 | 15:26

Familiares de PMs grevistas reclamam do governo e marcam ato público

salvador

A Associação dos Policiais, Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), que iniciou a greve de 12 dias da PM baiana, realizada no início de fevereiro, está convocando para terça-feira, um “Ato Pacífico” em solidariedade aos grevistas presos em função do movimento. A manifestação está marcada para as 9 horas, na Praça do Campo Grande. Após a convocação, a Aspra divulgou uma “carta aberta”. Com o título “Dignidade humana para quem faz segurança pública na Bahia”, o documento reclama da repressão das forças de segurança contra os grevistas e rejeita as acusações de vandalismo que foram feitas pelos representantes do governo: “a sociedade compreendeu os reais motivos e, certamente, sabe que os verdadeiros policiais militares estavam lutando de maneira pacífica e ordeira, não coadunando com atitudes isoladas que foram verificadas no Estado por supostos policiais militares”, diz um trecho, esclarecendo que o movimento teria protocolado “desde 2011 três ofícios com reivindicações solicitando abertura de negociação” e não obteve resposta do governo baiano. Os familiares dizem ainda que ocuparam “o pátio da assembleia em sua área externa da mesma maneira que outros movimentos o fizeram e tiveram toda a atenção do governo, inclusive com a presença do próprio governador e contanto com suporte material (alimentação, água e banheiros químicos)”, numa alusão à ocupação que militantes do MST promoveram abril do ano passado na Secretaria de Agricultura do Estado, quando a governo baiano chegou a distribuir 600 quilos de carne por dia para os invasores. (A Tarde)

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