23 de fevereiro de 2012 | 15:24

Alemanha resiste a ampliar fundos anticrise da UE

economia

O bloco europeu e a sua maior economia correm em campos opostos quando o assunto é o reforço dos fundos ‘anticrise’, os principais instrumentos utilizados até agora pela UE para impedir que a situação econômica do Velho Continente deteriore ainda mais. A matéria deve ser definida numa reunião de cúpula prevista para o início de março entre as lideranças da região. Desde 2010, os países europeus têm lançado mão de fundos em caráter emergencial, que emprestam recursos para os países em pior situação financeira, de modo a evitar um calote generalizado, o que seria fatal não somente para as economias dessas nações, mas também para o setor bancário europeu, abarrotado de títulos de dívida nacionais. Como parte das negociações para combater a crise feitas no segundo semestre de 2011, o bloco europeu concordou em criar um fundo anticrise permanente, já apelidado por alguns de “Fundo Monetário Europeu” (em referência ao FMI), previsto para operar ainda no segundo semestre deste ano. Mas a Alemanha, maior patrocinadora dessas iniciativas, resiste à ideia, bastante popular no bloco europeu, de manter os dois fundos “anticrise”, o atual (de caráter temporário) e o permanente (o “Fundo Monetário Europeu”) em funcionamento. (Folha)

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