23 de janeiro de 2012 | 08:19

Itabuna: Rio degradado sofre com o despejo de lixos e dejetos

bahia

O Rio Cachoeira, mais que um referencial geográfico, é um personagem marcante na trajetória histórico cultural dos 101 anos de existência de Itabuna (a 426 km da capital). Sua importância está registrada na poesia e prosa de escritores regionais e na memória da população. Atualmente, como um grande esgoto, ele atravessa e divide Itabuna ao meio e deixa no ar intenso mau cheiro. Testemunhas relatam que, até os anos 1960, o Cachoeira tinha margens arborizadas que protegiam seu leito pedregoso, por onde corria água suficiente para a passagem de balsas e canoas. Por ele, produtores levavam cacau para ser exportado pelo porto da cidade de Ilhéus. As águas límpidas permitiram que, até a década de 1970, mulheres passassem horas lavando roupas no local, como forma de sustento. “Meu marido me deixou com seis filhos pequenos e eu bati muita roupa nas pedras do Cachoeira para poder dar a comida para eles”, diz Estelita Prates de Jesus, com 100 anos completados este ano. Leia mais em A Tarde.

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