25 de janeiro de 2012 | 14:00

Fidel Castro acusa EUA e UE de “campanha mentirosa” contra Cuba

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O ex-presidente cubano Fidel Castro acusou nesta quarta-feira a União Europeia e os Estados Unidos de realizarem “uma campanha mentirosa” contra a ilha ao atacarem o país no caso da morte do preso Wilman Villar. Segundo a dissidência interna cubana, Villar era membro de um partido opositor e morreu após uma greve de fome de 50 dias. As autoridades da ilha negam a acusação. Num artigo da sua série “Reflexiones”, publicado nesta quarta-feira na imprensa cubana, Fidel, que está com 85 anos, diz que a condenação do caso por parte da UE e dos EUA é uma amostra do “incrível cinismo que gera a decadência do Ocidente”. O povo cubano “não poderá ser jamais pressionado nem chantageado pelos inimigos”, acrescenta. Fidel lamentou as acusações e condenações, que classificou como “descaradas mentiras” criadas para atacar Cuba. O líder também afirma que a UE deve se preocupar mais em “salvar o euro”, resolver o “desemprego crônico” e responder os ativistas europeus, que são tratados como caso de polícia. (EFE)

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