12 de janeiro de 2012 | 11:30

Eleições dão o tom da Lavagem do Bonfim

salvador

A Lavagem do Bonfim, maior festa cultural e religiosa da Bahia já se tornou um evento político. E em ano eleitoral o apelo dos pré-candidatos é ainda mais forte. O governador e base aliada saem à frente do cortejo, ao lado das baianas. A tradição, que surgiu na época do carlismo, continua sendo mantida pelo governador Jaques Wagner. Este ano não foi diferente. Os correligionários saíram às ruas com bandeiras, fanfarras e militantes que deram o tom do cortejo.  Os partidos da base largaram na frente e a oposição ao fundo, com exceção do PCdoB, que preferiu ficar ao lado dos movimentos estudantis e dos partidos menores, como PSTU e PV.  São oito quilômetros de caminhada da igreja da Nossa Senhora da Conceição da Praia até a Igreja do Bonfim e, se “quem tem fé vai a pé”, como diz o velho ditado, os políticos estão dispostos a gastar a sola do sapato para serem retribuído nas urnas.

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