13 de agosto de 2010 | 00:50

Debate/Band: Confronto na Bahia foi menos chato que o dos presidenciáveis

Se não chegou a ser estimulante, o debate na Band entre os candidatos ao governo baiano foi muito superior ao promovido pela Rede com os presidenciáveis, na semana passada, que se tornou campeão em chatice. Talvez a diversidade de perfil dos candidatos tenha contribuído, por si só, para a melhoria da dinâmica do confronto, onde nenhum dos contendores se destacou nem houve um assunto predominante, à exceção do aumento da violência, que prosseguirá como calcanhar de aquiles do governador Jaques Wagner (PT) na campanha. Sem compromisso de ganhar, Marcos Mendes sobressaiu-se a si mesmo, Paulo Souto foi melhor do que já foi, Jaques Wagner manteve o estilo low profile que já virou sua marca na TV e Geddel Vieira Lima apareceu menos aguerrido do que se esperava. Se não ofereceu muito ao eleitor, o confronto da Band foi um bom aperitivo sobre o leque de que disporá para fazer sua escolha de outubro. É difícil que, pelo modelo engessado que adquiriram, influenciados pelas assessorias de comunicação e jurídica dos candidatos, e pelo baixo nível de audiência que registram, em decorrência, inclusive, do horário pouco nobre em que vão ao ar, os debates possam exercer maior influência sobre o eleitorado. Cumprem, no entanto, algum papel.

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