03 de novembro de 2009 | 12:25

Senadores querem que CNJ discipline uso de recursos públicos em eventos do Judiciário

(crédito: José Cruz/ ABr)

Senador baiano quer que CNJ proíba utilização de recursos para estes fins (crédito: José Cruz/ ABr)

Senadores da base do governo e da oposição consideram essencial que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) discipline o recebimento de recursos públicos para bancar eventos do Judiciário. O comentário foi feito a partir da informação divulgada na semana passada de que a Caixa Econômica Federal (CEF) teria ajudado com R$ 40 mil a realização da festa de posse do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli. O vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (PTB-DF), considera que o CNJ deve recomendar aos membros do Judiciário que não aceitem doações como essas. Ao mesmo tempo o parlamentar afirma ter certeza que Toffoli não tinha conhecimento de que parte dos recursos de sua festa de posse era da Caixa.

O mesmo raciocínio tem o senador Renato Casagrande (PSB-ES). “Qualquer empresa pública tem que ter critérios na liberação de seus recursos de publicidade para o patrocínio de festas e eventos”. O senador acrescentou que cabe a Caixa Econômica responder também pela liberação do dinheiro. Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA) concorda com a necessidade de se disciplinar o recebimento de financiamentos desse tipo. “O Conselho Nacional de Justiça deve aconselhar que se evite receber em qualquer circunstâncias recursos para essas finalidades”. Informações da Agência Brasil.

Comentários