06 de setembro de 2009 | 13:29

EXCLUSIVO: Carballal abre disputa pela presidência do PT de Salvador

Fora do interesse imediato da articulação política do governo, que conseguiu pacificar a maioria das tendências petistas em torno do projeto de reeleição do presidente estadual Jonas Paulo visando evitar problemas para a candidatura do governador Jaques Wagner em 2010, a disputa pelo controle do PT de Salvador, que ocorrerá também em novembro, está à toda.

Um dos candidatos mais fortes à sucessão da vereadora Vânia Galvão no comando do partido na capital baiana é o vereador Henrique Carballal, que já obteve a adesão do deputado estadual J. Carlos, da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma da atual presidente e cujo apoio é considerado decisivo na máquina interna petista.

O vereador deve enfrentar como concorrentes a colega de Câmara Municipal Marta Rodrigues, apoiada pela EDP (Esquerda Democrática Popular), corrente do atual secretário estadual de Direitos Humanos, Nelson Pelegrino, e possivelmente o também vereador Gilmar Santiago, ligado à Democracia Socialista, tendência do secretário estadual Walter Pinheiro (Planejamento).

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O surgimento da candidatura do vereador, considerado até o momento o nome mais forte para suceder Vânia Galvão no PT de Salvador, pode ser prenúncio de que partido terá novos candidatos a prefeito em 2012 (foto Ag. A Tarde)

A provável disputa entre candidatos de correntes lideradas por Pelegrino e Pinheiro, que podem voltar a se enfrentar pela indicação no partido para candidato a prefeito de Salvador em 2012, é o mais forte indicativo da importância que a definição do novo presidente petista terá nas articulações para a próxima sucessão municipal na capital baiana, daqui a três anos.

“Todas as forças querem chegar  em 2010 devidamente posicionadas com relação à próxima disputa para Prefeito de Salvador. A movimentação atual registrada no PT mostra que, como o processo está começando cedo, ainda vai ter muita água para rolar debaixo da ponte”, relata uma fonte do PT ao Política Livre.

Ele insinua o que muita gente no PT já comenta em função da entrada de Carballal na nova cena petista: novas candidaturas a prefeito – além das prováveis de Pelegrino e Pinheiro – devem surgir com força no partido até lá.

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