26 abril 2024
A decisão do DEM nacional de continuar ameaçando os senadores que saíram da legenda com processo de perda de mandato, independentemente do que o TSE decidiu como marco temporal para a fidelidade, cheira a mera perseguição.
Como disse hoje César Borges (PR), um dos três senadores virtualmente implicados na medida, em entrevista ao jornal A TARDE, o DEM é, ele próprio, resultado de uma mudança do PFL que sequer tem registro definitivo.
Daí que o deputado carioca Rodrigo Maia, o jovem presidente do DEM, poderia começar procurando calçar as sandálias da humildade para mostrar que a legenda é verdadeiramente nova no conceito e na prática.
Isto é, que o DEM deixou efetivamente para trás o DNA autoritário que parece ter sido uma das marcas históricas do PFL do qual se originou.