Evento "Vozes que Conectam" reúne comunicadores e lideranças na ACB e reforça papel estratégico da comunicação

A Associação Comercial da Bahia (ACB) sediou, nesta quinta-feira (4), o evento “Vozes que Conectam”, que reuniu comunicadores, jornalistas, autoridades e especialistas para discutir desafios contemporâneos da comunicação. A presidente da ACB, Isabela Suarez, conduziu a programação e destacou a relevância histórica e simbólica do Palácio da ACB como espaço de diálogo entre os principais setores do estado.

Isabela ressaltou que promover discussões sobre comunicação faz parte da missão da entidade e simboliza a união entre dois pilares: o produtivo e o comunicacional. “É uma honra, mas também um dever. O setor da comunicação impacta diretamente no desenvolvimento. Não existe comunicação sem setor produtivo, e não existe desenvolvimento sem comunicação. É uma retroalimentação”, afirmou. Ela também reforçou a importância de preservar o patrimônio histórico da instituição: “Chamamos atenção para a necessidade de preservar o Palácio da Associação Comercial da Bahia. A imprensa reverbera isso. É um privilégio realizar este evento e receber figuras importantes da comunicação baiana.”

Durante o encontro, o diretor de Comunicação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), André Curvello, fez um apelo pela defesa da informação verdadeira e chamou atenção para a velocidade com que conteúdos falsos têm sido consumidos. “A velocidade é tanta que a gente termina deixando passar e encarando determinados fatos como normais. E não são normais. Eles mexem com a vida das pessoas, das famílias e do país”, alertou. Ele destacou ainda que o Brasil vive um momento decisivo, com a proximidade das eleições, e reforçou que “qualquer processo eleitoral precisa ser alicerçado na integridade da informação correta”.

O secretário de Comunicação do Estado, Marcus di Flora, também participou do evento e destacou que o enfrentamento à desinformação exige esforço conjunto de instituições públicas e da sociedade civil. Segundo ele, não há solução isolada para o problema: “São milhões de mãos que precisam ser utilizadas para enfrentar uma ação tão ampla como o processo de desinformação na nossa sociedade”. Ele citou o programa Bahia Contra o Fake, que atua tanto no esclarecimento de notícias falsas quanto na identificação de fraudes, acionando autoridades quando necessário.