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Petro diz que 'líder estrangeiro' não pode declarar o fechamento do espaço aéreo de outra nação

Petro diz que 'líder estrangeiro' não pode declarar o fechamento do espaço aéreo de outra nação

Colombiano questiona legitimidade internacional de ordem do presidente dos EUA e diz que decisão fere soberania

Por Folhapress

30/11/2025 às 14:40

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

Imagem de Petro diz que 'líder estrangeiro' não pode declarar o fechamento do espaço aéreo de outra nação

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse que um "presidente estrangeiro" não pode declarar o fechamento do espaço aéreo de outro país, depois que Donald Trump fez o aviso a companhias aéreas e traficantes de drogas.

O líder americano disse neste sábado (29) que o espaço aéreo sobre e ao redor da Venezuela deve ser considerado "fechado em sua totalidade", no marco de uma escalada contra o ditador Nicolás Maduro.

Caracas denunciou a advertência de Trump como uma "ameaça colonialista" à sua soberania.

Sem mencionar especificamente Trump, o presidente colombiano questionou a medida na noite de sábado na rede social X: "Quero saber sob qual norma de direito internacional um presidente de um país pode fechar o espaço aéreo de outra nação?".

"Um espaço aéreo nacional não pode ser fechado por um presidente estrangeiro, ou acabou o conceito de soberania nacional e o conceito de 'direito internacional'", escreveu Petro na mensagem, que publicou também na função de presidente de turno da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).

Segundo Petro, se um presidente estrangeiro consegue declarar fechado o espaço aéreo de outro país sem respaldo nas normas internacionais, isso significa que a Oaci (Organização de Aviação Civil Internacional) não está cumprindo seu papel. Para ele, a agência, única autoridade global responsável por regular a aviação civil, falha quando não consegue impedir ações unilaterais que desrespeitam a soberania aérea dos Estados.

A advertência de Trump ocorreu depois que as autoridades de aviação dos Estados Unidos instaram na semana passada as aeronaves civis que operam no espaço aéreo venezuelano a "agir com precaução" devido à "situação de segurança que piora e à atividade militar intensificada em ou ao redor da Venezuela".

Desde então, seis companhias aéreas, que representam grande parte do tráfego na América do Sul, suspenderam seus voos para e a partir da Venezuela.

Em resposta, a autoridade aeronáutica venezuelana revogou as permissões para operar no país da espanhola Iberia, da portuguesa TAP, da colombiana Avianca, da filial colombiana da chileno-brasileira Latam, da brasileira GOL e da turca Turkish.

Trump, em um post feito pela manhã de sábado no Truth Social, disse: "Para todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor, considerem o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela fechado em sua totalidade".

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