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Mesa Diretora da Assembleia rejeita projeto que tornaria Eduardo Bolsonaro comendador da Bahia
Mesa Diretora da Assembleia rejeita projeto que tornaria Eduardo Bolsonaro comendador da Bahia
Por Política Livre
12/08/2025 às 14:56
Atualizado em 12/08/2025 às 15:10
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/Arquivo

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia rejeitou nesta terça-feira (12) o projeto de resolução que concedia a Comenda Dois de Julho, maior honraria da Casa, ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A homenagem foi proposta pelo deputado estadual bolsonarista Leandro de Jesus (PL).
Apenas dois parlamentares da Mesa Diretora votaram a favor da proposição, ambos da bancada de oposição: Samuel Júnior (Republicanos), 1º secretário, e Kátia Oliveira (União), 2ª secretária.
O projeto de Leandro de Jesus não teve sequer o apoio do representante do PL na Mesa Diretora, deputado estadual Vitor Azevedo, que é o 3º secretário da Assembleia e integra a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Entre os presentes na reunião de hoje também votaram contra a proposta a presidente da Casa, Ivana Bastos (PSD), os demais vice-presidentes - Marquinho Viana (PV), Hassan Iossef (PP) e Laerte do Vando (Podemos) - e o 4º, Fabrício Falcão (PCdoB), que celebrou, no encontro, a rejeição da homenagem. A única ausente foi a deputada Fátima Nunes (PT), que é a 1ª vice-presidente.
Vale lembrar que em dezembro de 2024 a Mesa Diretora já havia rejeitado a entrega do título de cidadão baiano ao mesmo Eduardo Bolsonaro, como revelou na época o Política Livre (clique aqui para ler). Na época, o presidente da Assembleia era o deputado Adolfo Menezes (PSD), idealizador da regra determinando que as propostas de honraria devem antes passar pelo colegiado diretivo antes de seguirem ao plenário.
Eduardo Bolsonaro é alvo de críticas até de setores da direita por atuar nos EUA a favor do "tarifaço" do presidente Donald Trump a produtos de exportação brasileiros. Temendo ser preso por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ele tirou licença do mandato na Câmara e passou a morar na terra do Tio Sam.
