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Jhones Bastos, presidente do MSTS, ao lado do governador Rui Costa 16 de setembro de 2019 | 17:07

MSTS acusa Valmir de perseguição após eleição do PT

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O Movimento dos Sem Teto de Salvador (MSTS) divulgou, nesta segunda-feira (16), um manifesto no qual denuncia perseguição após a disputa interna pelo comando do diretório municipal do partido na capital baiana que aconteceu no último dia 8. O movimento apoia o candidato Ademário Costa (Avante), depois de um acordo costurado com Iracema Moura (Esquerda Popular Socialista), militante do MSTS que desistiu de concorrer e dividirá a presidência da executiva municipal do PT caso a chapa saia vencedora no segundo turno no próximo domingo (22). Ademário, que recebeu 1.352 votos (49,1%) no 1° turno, disputa o comando do PT de Salvador com o atual presidente, o ex-vereador Gilmar Santiago (Construindo um novo Brasil, Resistência Socialista e Democracia Socialista) – que obteve 977 votos (35,5%).

Assinado pela direção nacional, o documento afirma “estranhar abusos que vem sofrendo após a sua participação no Processo de Eleições Diretas (PED)” do partido. Além de problemas em cédulas de votação, a não abertura da urna extra contra à orientação do PT Nacional, o manifesto também denuncia entre os “abusos” a exoneração do presidente do MSTS, Jhones Bastos, do cargo de assessor do deputado federal Valmir Assunção. O parlamentar teve apoio do movimento nas eleições de 2014 e 2018.

“Estas questões devem ser seriamente discutidas pelo PT. São corretos os métodos que presenciamos no PED? São justas as pressões contra os que de forma independente apoiaram o 590 no processo do PED? Diante deste desrespeito perguntamos: a quem interessa voltar-se contra os movimentos sociais com lideranças ligadas ao PT? (…) Não aceitaremos passivos nossa desentronização de um partido com a grandiosidade e importância do PT, que representa as classes sociais menos favorecidas socialmente. Nossa resposta virá nas urnas neste segundo turno”, diz parte da nota.

Raiane Veríssimo
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