Foto: Emerson Nunes
02 de junho de 2015 | 10:52

Soldado Prisco denuncia caos do Presídio de Feira de Santana

bahia

Guaritas em meio a matagais vulneráveis a ações de criminosos, presos com regalias, muros baixos que facilitam a entrada de revólveres e drogas, um agente penitenciário para cada duzentos presos, falta de monitoramento eletrônico e 15 militares para os 1.342 internos da unidade. Esta é a situação do Presídio Regional de Feira de Santana, divulgada pelo deputado soldado Prisco após vistoria da unidade, ontem (01/06), pela Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (CDHSP). Na manhã desta terça-feira (02/06), o parlamentar solicita que comissão aprove pedido de resposta do Governo quanto a situação flagrada na unidade prisional. O presídio serviu de cenário, na última rebelião, para o massacre de nove pessoas, no dia dia 24 de maio.”Aqui somos tratados como bicho. Não temos viaturas e o nosso armamento é infinitamente inferior ao que foi visto pelas grandes facções criminosas durante rebelião. Só podemos rezar todos os dias para que retornemos às nossas famílias”, lamentou um militar da unidade que preferiu o anonimato. A vistoria contou com a presença, além do deputado soldado Prisco, dos parlamentares Zé Neto (PT), Marcelino Galo (PT) e Fátima Nunes, promotor e juíza da Vara de Execuções Penais de Feira de Santana, representantes da Aspra/Feira, Josafa Ramos, e do Sinspeb, Reivon Souza Pimentel.

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